15/03/2012

Era ela

Obsoleta.
Tomou coragem e soltou as amarras.
As balas, as pombas e a bicicleta não seriam mais problema.
Houve uma promessa, uma jura, um desconcerto e por fim, soube que não precisava de nada disso e sentiu-se liberta.
Encarou geraldinos, atravessou os travessões e não precisou se esconder na sombra. Sentiu-se liberta.
Não era a chuva, não eram as gotas, não eram nem mesmo as pétalas; era ela, sua força seu viço e suas sapatilhas.
Quando escureceu, não tinham mais as luvas, os alpendres e os copos...
No dia, não havia mais bancos e nem esperas. Os dedos estavam inteiros. Sentiu-se liberta.

2 comentários:

  1. Nem tão a marte nem puramente no espaço. Contudo se desfez do seu arsenal e viu as asas vir num porvir que ali era o ponto do inicial. Estendeu a mão direita num sinal de alguém que sempre radiou as estrelas... defrontou Geraldino, o para-queda parou, ela subiu, a chuva ruiu confortável; tudo já podia voltar para o seu lugar...

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  2. Nem tão a marte nem puramente no espaço. Contudo se desfez do seu arsenal e viu as asas vir num porvir que ali era o ponto do inicial. Estendeu a mão direita num sinal de alguém que sempre radiou as estrelas... defrontou Geraldino, o para-queda parou, ela subiu, a chuva ruiu confortável; tudo já podia voltar para o seu lugar...

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